quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Doces Ilusões

Quando o amor é verdadeiro tudo parece ser diferente. No entanto, você pode estar enganado. O que você sente pode ser apenas vaidade e não amor.
Agimos, muitas vezes, por meio de "achalogismos" - Eu acho isso, eu acho aquilo. Perdemo-nos em controvérsias, em dúvidas mal resolvidas e acabamos por acreditar que amamos alguém. Doce ilusão. Sempre digo que contra fatos não há meias verdades. E, a única verdade é que nós somos os responsáveis em colocar e aceitar qualquer pessoa em nosso caminho. Tal ação se movida pela carência pode ser um fator destruidor dependendo do contexto em que estamos inseridos.
A morte para os nossos problemas parece inerente quando acreditamos que a solução está num copo de cerveja, numa noite em alguma balada até altas horas ou em novo encontro. Doces ilusões.
Pergunto-me a cada dia se é possível vivermos de ilusões. E se existir tal possibilidade até quando suportamos?

sábado, 26 de novembro de 2011

Eu não estou aqui pra dizer que estou certo ou errado
Nem pra falar que sou anjo ou demônio
Porque ninguém sabe qual é melhor fórmula de viver feliz

Eu não estou aqui para confessar meus pecados
Nem pra falar dos meus defeitos
Porque ninguém possui a verdade absoluta
Quem nunca foi pra balada e viu o amor da sua vida beijando outro não sabe o que é decepção.
Não era amor. Era apenas vaidade.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Tolices


Pra que tentar me iludir
Se já me cansei de ser assim
Não há motivos pra chorar
Nem aparências pra mudar
Tudo parece ser tão desnecessário
Talvez sejam apenas tolices...

Eu juro que é melhor viver como um louco
Do que ser apenas um normal
Viver para um sistema... Você só obedece!
Pessoas fingindo que são, ocultando o que têm
Pra que se iludir se tudo está feito?

sábado, 19 de novembro de 2011

Consciência relâmpago



Ontem, pela primeira vez caí de súbito pra realidade perante alguns fatos de uma vida que julgava boa, interessante, alucinante pra não dizer idiota.
Contra fatos não existem meias verdades. E a verdade é que muitos de nós não sabemos o que fazemos quando estamos alcoolizados.
Alcoolizados, embriagados não só pelo teor da bebida que nos deixa totalmente loucos, mas sim por uma mentira que criamos para fugirmos da realidade.
Cair para realidade foi difícil. Aceitar que você estava sendo um palhaço invés do mocinho bonito, paquerado, requisitado e cobiçado de fato é algo aterrorizante.
Aceitação exige consciência. E quem tem consciência quando está “pra lá de Bagdá”?
Ontem, sem aquela suposta onipotência que o álcool me dá senti um desespero, uma certa carência. Algo que me fez refletir sobre muitas das minhas atitudes e cheguei numa conclusão: A consciência relâmpago é o melhor remédio para endireitar falhas e construir novos valores para uma nova vida sem ressacas morais.